Anuncie aqui!

Anuncie aqui!
QUER ANUNCIAR NO BLOG: E-mail: [email protected] Fone: (87) 9 8857-0534 WhatsApp

Clique na imagem para outras informações

A M SEMENTEIRA - Mudas de hortaliças e legumes

A M SEMENTEIRA -  Mudas de hortaliças e legumes

Cia da Construção e Madeireira.

Cia da Construção e Madeireira.

Rua Joaquim Nabuco 33 Centro Garanhuns PE.

Rua Joaquim Nabuco 33 Centro Garanhuns PE.
Rua Joaquim Nabuco 33 Centro Garanhuns PE.

Maluquinha preço único

Maluquinha preço único
Avenida Santo Antônio, Centro Garanhuns-PE

Rua Melo Peixoto - Centro - Garanhuns - PE - Fone: (87) 9. 9677-5705

Rua Melo Peixoto - Centro - Garanhuns - PE - Fone: (87) 9. 9677-5705

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Escorregou de minhas mãos', diz pai do menino achado morto em praia na Turquia


O pai de Aylan Kurdi, o menino sírio de três anos que foi encontrado morto em uma praia da Turquia e cuja foto se tornou um símbolo da crise migratória na Europa, falou nesta quinta-feira (3) sobre a tragédia. Abdullah Kurdi perdeu também a mulher e outro filho de cinco anos no naufrágio. "Meus filhos escorregaram das minhas mãos", disse à agência de notícias turca Dogan.
"Tínhamos jalecos salva-vidas, mas o barco afundou porque várias pessoas se levantaram. Carreguei a minha mulher nos braços. Mas meus filhos escorregaram das minhas mãos", contou ele.
Ele disse que a família pagou para atravessar da Turquia para a ilha grega de Kos duas vezes. “Numa delas, os guardas nos pararam. Aí fomos libertados. Da segunda vez, os organizadores não cumpriram com a promessa e não trouxeram o barco. Então conseguimos um barco por nossos próprios meios", relatou à agência turca.
"Mas, depois de navegarmos 500 metros, começou a entrar água no barco. Nossos pés ficaram molhados. Criou-se um pânico, e quando as pessoas tentaram ficar de pé, a situação piorou", contou.
Abdullah e a família tentavam reencontrar parentes no Canadá embora o pedido de asilo tivesse sido negado, de acordo com o site "National Post".
Asilo rejeitado
Após o naufrágio, na quarta-feira (2), o pai ligou para a irmã, que mora em Vancouver há 20 anos, e disse que seu único desejo é voltar para a cidade de Kobane para enterrar seus familiares e ser enterrado ao lado deles.
Depois que o naufrágio se tornou público, o Canadá ofereceu asilo a Abdullah, mas ele afirmou que rejeitou a oferta, segundo a agência EFE. "Recebi uma oferta do governo do Canadá para morar lá, mas depois do que aconteceu não quero ir. Vou levá-los primeiro a Suruç (cidade turca na fronteira com a Síria) e depois a Kobane, na Síria. Passarei o resto da minha vida lá", explicou.
O sírio pediu também à comunidade internacional que faça o possível para evitar sofrimentos como o seu.
"Quero que o mundo inteiro nos escute e veja onde chegamos tentando escapar da guerra. Vivo um grande sofrimento. Faço esta declaração para evitar que outras pessoas vivam o mesmo", disse Kurdi nesta quinta-feira (3) a jornalistas turcos diante do Instituto Médico Legal da cidade de Mugla.
Teema Kurdi, irmã de Abdullah, disse ao "National Post" que o pedido de refúgio havia sido negado em junho pelo Ministério da Cidadania e da Imigração devido a complicações envolvendo os pedidos de refúgio para estrangeiros.
Naufrágio
Pelo menos nove sírios morreram no naufrágio que matou a família de Abdullah, segundo a agência AFP -- outros veículos já citam 12. As duas embarcações haviam partido do balneário turco de Bodrum e tentavam chegar à ilha grega de Kos.
A foto virou um dos assuntos mais comentados no Twitter e diversos veículos da imprensa internacional o destacaram como emblemática da gravidade da situação, até mesmo com potencial para ser um divisor de águas na política europeia para os imigrantes.
O primeiro-ministro da França, Manuel Valls, disse que a morte do menino sírio mostram a necessidade de ação urgente da Europa na crise migratória. "Ele tinha um nome: Alyan Kurdi. Ação urgente é necessária - uma mobilização da Europa inteira é urgente", escreveu Valls em sua conta no Twitter nesta quinta-feira.
Na quarta-feira, Itália, França e Alemanha assinaram um documento conjunto pedindo pela revisão das atuais regras da União Europeia sobre garantia de asilo e uma distribuição "justa" de imigrantes no bloco, informou o Ministério das Relações Exteriores da Itália.
Fonte: Com informações do G1

Nenhum comentário:

Postar um comentário

QUER ANUNCIAR NO PORTAL Ligue 87 9.8857-0534