Anuncie aqui!

Anuncie aqui!
QUER ANUNCIAR NO BLOG: E-mail: [email protected] Fone: (87) 9 8857-0534 WhatsApp

Clique na imagem para outras informações

A M SEMENTEIRA - Mudas de hortaliças e legumes

A M SEMENTEIRA -  Mudas de hortaliças e legumes

Cia da Construção e Madeireira.

Cia da Construção e Madeireira.

Rua Joaquim Nabuco 33 Centro Garanhuns PE.

Rua Joaquim Nabuco 33 Centro Garanhuns PE.
Rua Joaquim Nabuco 33 Centro Garanhuns PE.

Maluquinha preço único

Maluquinha preço único
Avenida Santo Antônio, Centro Garanhuns-PE

Rua Melo Peixoto - Centro - Garanhuns - PE - Fone: (87) 9. 9677-5705

Rua Melo Peixoto - Centro - Garanhuns - PE - Fone: (87) 9. 9677-5705

sábado, 24 de outubro de 2015

AUMENTAM OS CASO DE MICROCEFALIA EM PERNAMBUCO

 postado por Cinthya Leite

"Com o aumento de casos de microcefalia, vamos criar um protocolo para estabelecer critérios de investigação”, diz Adélia Henriques Souza (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)

Com o aumento de casos de microcefalia, vamos criar um protocolo para estabelecer critérios de investigação”, diz Adélia Henriques Souza (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)
O Estado de Pernambuco acaba de criar uma força-tarefa para investigar a causa do aumento do número de casos de microcefalia (condição em que o tamanho da cabeça é menor do que o normal para a idade) em recém-nascidos. Os registros do Sistema Nacional de Nascidos Vivos (Sinasc) demonstram que, de janeiro a setembro, 20 bebês nasceram com essa alteração no crescimento do cérebro – 70% só em agosto e setembro. No mesmo período de 2013 e 2014, foram registrados, respectivamente, 10 e 12 casos.
O aumento pode ser explicado por diversos motivos, incluindo infecções congênitas – aquelas transmitidas pela mãe ao filho durante a gravidez, como toxoplasmose, rubéola e citomegalovírus. Os especialistas também investigam uma possível relação entre esses casos recentes de microcefalia com quadros de infecção causados pelo vírus da dengue, chicungunha ou zika durante a gestação, especialmente no primeiro trimestre da gravidez, período crucial para o desenvolvimento do cérebro do bebê.
“É importante ressaltar que ainda não podemos fazer essa relação com dengue, chicungunha e dengue. A questão é que, desde o começo do ano, vivemos uma epidemia de dengue, que coincide com o período de gestação das mulheres que recentemente deram à luz um bebê com microcefalia. Mas é muito cedo para chegarmos a qualquer conclusão porque estamos iniciando o trabalho”, explica a neurologista infantil Adélia Henriques Souza, que é membro do grupo de especialistas que se reúnem na segunda-feira (26) com o objetivo de discutir a criação de um protocolo para estabelecer critérios de investigação dos novos casos. Fazem parte dessa força-tarefa outros médicos neurologistas, infectologistas e clínicos. Participam ainda da reunião representantes da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e do Ministério da Saúde.
“Vamos fazer uma busca ativa para analisar se o aumento do número de recém-nascidos com microcefalia está ocorrendo também em outros Estados do Brasil”, acrescenta Adélia. Para ela e outros médicos que participam desse trabalho de análise, essa elevação é muito expressiva, especialmente se for levado em consideração o cenário extraoficial percebido nos últimos 15 dias – e que ainda não está nos registros do Sinasc. “Em duas semanas, observamos 26 novos casos de microcefalia em recém-nascidos. Esse dado inclui apenas os bebês das maternidades públicas. Aqueles que nasceram nas unidades privadas ainda serão incluídos na investigação”, diz o médico Carlos Brito,PESQUISADOR colaborador do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, unidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em Pernambuco.
O médico reforça que ainda é muito precoce pensar num elo entre recém-nascidos com microcefalia e infecção pelo vírus da dengue ou zika na gestação. “A má formação do cérebro inclui um leque grande de causas, e vamos analisar todas as hipóteses na tentativa de descobrir o agente que pode estar causando esse aumento no número de casos”, informa Carlos Brito. A literatura médica, segundo ele, mostra relação entre algumas manifestações neurológicas e os vírus da dengue e zika. “Mas não podemos confirmar que isso justifica o cenário que temos observado em Pernambuco. Então, não há motivo para pânico.”
A SES esclarece que já foi comunicada sobre a ocorrência desses novos casos de microcefalia em recém-nascidos em Pernambuco. Com o apoio das equipes das unidades de saúde públicas e privadas envolvidas, a secretaria consolida informações decorrentes de exames de imagem dos bebês, amostras de sangue das mães e dados gerais do pré-natal.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

QUER ANUNCIAR NO PORTAL Ligue 87 9.8857-0534