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terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Eduardo Chicuncunha, Michel Denguer e Zika Roussef



Desde o dia primeiro de janeiro de 2003, sentaram-se naquela poltrona exuberante, porém, contaminada e amaldiçoada do Ministério da Saúde, lá na esplanada dos ministérios, 7(sete) ministros. Eis as personalidades que desfilaram garbosamente, todas de jalecos brancos e gravatas de sedas com tonalidades azuis: Humberto Costa, Saraiva Felipe, Agenor Álvares, José Gomes Temporão, Alexandre Padilha, Arthur Chioro e, ultimamente, Marcelo Castro do meu queridíssimo piauuuuuiiiií, como dizia o ex-senador Mão Santa.

Pois bem!!! Há males, no entanto, que vêm para bem. O último ministro, Marcelo Castro, saiu-se com essa em sua recente declaração reconhecendo que o Brasil “PERDEU FEIO” a batalha contra o mosquito Aedes aegypti ao menos trata com transparência um problema sério, que até agora a presidente Dilma Rousseff não enfrentou nem dá mostras de querer enfrentar com a devida severidade. Apesar de, acertadamente,  deu de garra de 200 mil samangos das  forças armadas para fazer deles, agentes de endemias(ou epidemias), mais conhecidos como guardas da peste. Em que pese eu ser do tempo em que, milico verde oliva caçava comunista e não mosquito da dengue. Apesar de muito preocupante, de um certo modo, o brasileiro leva na gozação e se sai com essa: O exército foi para as ruas para combater o mosquito aedes aegypti, mas se o mosquito voa, então quem deveria ir é a aeronáutica...

É urgente combater eficazmente o mosquito Aedes aegypti. As palavras do Ministro da Saúde, que tanta irritação causaram na suscetível presidente, mostram a dimensão do problema. “Nós temos 30 anos de convivência com o Aedes aegypti aqui no Brasil. Disse e vou repetir, sem querer culpar ninguém: acho que houve uma certa contemporização com o mosquito. Mas agora a situação é completamente diferente. Além da dengue, o mosquito está transmitindo chikungunya e zika”, afirmou o ministro da Saúde, após reunião com a presidente Dilma.

Para confirmar o descaso que as autoridades governamentais sempre tiveram com o saneamento básico que assola negativamente o país, recentemente, o Dr. Drauzio Varella escreveu um artigo muito didático e esclarecedor sobre o VÍRUS ZIKA, e a certa altura diz ele:  "Estamos no epicentro de uma epidemia de consequências gravíssimas que exige mobilização popular, ações governamentais ágeis e eficazes e recursos financeiros. Num país com baixa escolaridade, em crise econômica, com níveis vergonhosos de saneamento básico e serviços de saúde que lidam com a falta crônica de financiamento e dificuldades gerenciais não há uma razão sequer para otimismo”.

Desde que entramos no Século XXI, por irresponsabilidade governamental,  esse desastrado “CONTROLE” da dengue  passou a ser uma responsabilidade quase exclusiva dos falidos municípios e o país paga um preço excessivo por tamanho equívoco. Para o caso da dengue, e para toda a atividade de vigilância em saúde, a estratégia da descentralização após a Constituição Federal de 1988 tem se mostrado um desastre. A título de informação para os senhores leitores, o primeiro emprego desse escriba que ora vos fala ou escreve foi a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública(SUCAM), trabalhei nela dos meus 18 aos 21 anos, meados da década de 70. Ainda hoje, sou um crítico ferrenho do sucateamento daquela entidade e, consequentemente a extinção da SUCAM, em 1990, pelo Presidente Collor, marcou o fim dos programas verticais do governo federal no controle de endemias. Desde então, o Ministério da Saúde tem se mantido na zona do conforto da omissão operacional na vigilância em saúde. Daí, como laboratorista que fui na Sucam tenho plena convicção que,  é de caráter de urgência urgentíssima  a abertura de um debate consequente sobre a responsabilidade organizacional do Ministério da Saúde nesta área de controle das endemias e combate as epidemias propriamente ditas..

Mesmo abatido Ou com suspeita pela picada do mosquito, mas ainda respirando e suspirando por um buraco da venta, afirmo com todas as letras que, diante de tão grave problema de saúde pública, torna-se extremamente necessário fazer mais, muito mais mesmo e fazer melhor. Afinal,  está em risco a saúde da população e, como disse o ministro do Piauí, Marcelo Castro, até agora o país está PERDENDO FEIO. Quer dizer,  nesse Surto de “BOM SENSO”, o Brasil que estava dengoso, agora está zikado..

Por Altamir Pinheiro

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