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sábado, 28 de maio de 2016

Estupro coletivo de adolescente escancara barbárie machista



Cenas do estupro foram divulgadas nas redes sociais
Uma menina de 17 anos. Trinta homens. Um estupro coletivo filmado, fotografado e postado em redes sociais. Foi isso que aconteceu na sexta-feira, 20 de maio, no Rio de Janeiro. A garota foi encontrada nesta quarta, 25. Não precisamos entrar em detalhes aqui (imagens, comentários nojentos, descrição dos fatos). Isso já foi feito exaustivamente, principalmente pelos próprios agressores, e é preciso ter estômago forte para ver e ler. E acreditamos que o fato em si de uma adolescente ter sido estuprada por 30 homens já deva ser motivo de muita revolta e indignação.
A perversidade com que esses criminosos agiram não tem como ser medida. Submeteram uma mulher a uma violência brutal da qual ela, possivelmente, não se recuperará nunca mais. Depois, se vangloriaram da barbárie que cometeram, tripudiaram e completaram a ação com a divulgação do crime na certeza da impunidade. Até o momento, só dois dos homens tinham sido identificados. A coisa toda se agrava quando nos deparamos com comentários aprovando o estupro e humilhando ainda mais a garota.
A revolta que se transformou em reação, ainda bem, foi maior. O Ministério Público recebeu mais de 800 denúncias. Muitas, também, foram as ligações para o disque denúncia, sem falar no rechaço e na denúncia nas próprias redes.
Sem anular a responsabilidade dos criminosos, que devem ser exemplarmente punidos, temos de enxergar este fato no contexto de uma sociedade doente e não como um fato isolado. De um país em que a cada uma hora uma mulher é estuprada. De um país em que um deputado como Bolsonaro faz apologia aberta ao estupro e fica impune. Crimes como este e assassinatos contra mulheres, negros e negras das periferias e LGBTs acontecem todos os dias pela mão do Estado, seja diretamente pela polícia, seja pela disseminação da ideologia da opressão e pela impunidade e descaso completo com o tema, a começar pela falta de investimentos em políticas públicas mínimas.
Nós, mulheres, aprendemos, desde pequenas, que somos propriedade de alguém. Primeiro, do pai que nos dá ordens e controla nossas vidas. Depois, de um marido que nos dita regras e tem o direito velado de nos punir com agressões psicológicas e físicas. Junto com isso, a mídia dissemina a ideia de que somos objetos de consumo masculino e impõe um padrão a ser seguido. E, assim, se constrói o mito da inferioridade da mulher.
O machismo é parte essencial da sociedade capitalista: o capitalismo aproveita-se das diferenças para a impor uma condição de inferioridade à mulher e superexplorá-la. O machismo tem que acabar, é isso só vai acontecer com o fim desta sociedade de classes pelas mãos de homens e mulheres trabalhadores. Enquanto isso, porém, é preciso continuar combatendo todos os dias e não permitir que situações de opressão, das mais banais até as mais hediondas como esta, sigam acontecendo e passem impunes.

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