O Santa Cruz volta para o Recife, no início da tarde desta segunda (2), depois de realizar um regenerativo na cidade em que levantou a taça. O próximo desafio do Tricolor é quarta diante do Sport valendo o título do Campeonato Pernambucano.
Obvio que aquele 0x0, insistente por todo o primeiro tempo, e inalterado até os 25 minutos da etapa final, era completamente enganoso. Uma outra partida, entre os mesmo rivais de ontem havia sido disputada na última quarta-feira, e a vantagem tricolor, no duplo confronto, foi aberta naquele gol de Bruno Moraes, no apagar das luzes. Era este 2×1 que não saia das cabeças dos tantos torcedores presentes no Estádio Amigão, em Campina Grande. E foi ele quem ditou estratégias e comportamentos durante o jogo.
O Campinense não foi o mesmo do primeiro encontro, no estádio do Arruda, assim como o Santa Cruz também esteve diferente da equipe que atuou no Recife. Falo na questão de atitude. Os tricolores foram os adversários que a Raposa conseguiu ser na primeira partida. A diferença, no entanto: os anfitriões de Campina Grande se mostraram mais perigosos que os corais da partida de ida. De fato, o placar e o tempo eram inimigos, e o Santa Cruz soube atrair essa dupla de aliados para o jogo.
Tudo poderia ter sido tão diferente se Grafite não tivesse desperdiçado a melhor chance da partida no primeiro tempo. Jogada que começou com Arthur, em contra-ataque, e que fez a bola chegar na grande área para o centroavante coral, sozinho, abrir o marcador. Ele errou o chute, quando só havia o goleiro Gledson e as traves a sua frente. Naquele momento, os tricolores já tinham João Paulo em campo. Leandrinho havia sentido uma contusão e deu a vaga ao jogador.
Quem sabe se tudo tivesse sido diferente, o Campinense não seria capaz de implementar tanto calor na equipe do Santa Cruz, no segundo tempo. A mudança de postura dos rubro-negros de Campina Grande. Demorou, mas quando a bola estufou as redes pela primeira vez, houve apenas um último silêncio no estádio: aquele que precedeu o grito de gol.
E que pintura foi aquele momento. O artilheiro Rodrigão tabelou dentro da área, e tocou na saída do goleiro Tiago Cardoso. Fez-se assim o seu nono gol na Copa do Nordeste. Mas o melhor estava guardado para o final. O Santa Cruz ressurgiu das cinzas, em um chute de Arthur aos 30 minutos do segundo tempo. Momento em que a equipe entrou para a história, e ganhou o Nordeste.
Ficha do jogo
Campinense/PB
Gledson; Negretti, Joécio, Thiago Sala e Danilo; Fernando Pires , Magno, Raul (Filipe Ramon) e Roger Gaúcho (Adalgisio Pitbull); Jussimar (Thiago Pedra) e Rodrigão. Técnico: Francisco Diá
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Vitor (Bruno Moraes), Alemão, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Correa, Leandrinho (João Paulo) e Lele (Wellington); Arthur, Keno e Grafite.
Gledson; Negretti, Joécio, Thiago Sala e Danilo; Fernando Pires , Magno, Raul (Filipe Ramon) e Roger Gaúcho (Adalgisio Pitbull); Jussimar (Thiago Pedra) e Rodrigão. Técnico: Francisco Diá
Santa Cruz
Tiago Cardoso; Vitor (Bruno Moraes), Alemão, Danny Morais e Tiago Costa; Uillian Correa, Leandrinho (João Paulo) e Lele (Wellington); Arthur, Keno e Grafite.
Local: Estádio Amigão (Campina Grande)
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos e José Carlos Oliveira dos Santos (Ambos da BA)
Gols: Rodrigão (aos 25 do 2ºT) e Arthur (aos 33 do 2ºT)
Cartões amarelos: Rodrigão (Campinense); Tiago Cardoso e Arthur (Santa Cruz)
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Alessandro Rocha de Matos e José Carlos Oliveira dos Santos (Ambos da BA)
Gols: Rodrigão (aos 25 do 2ºT) e Arthur (aos 33 do 2ºT)
Cartões amarelos: Rodrigão (Campinense); Tiago Cardoso e Arthur (Santa Cruz)
Folha de Pernambuco
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