O Governo Temer soma a queda de três Ministros em poucas semanas de existência, além de um rastro de mais desconfiança na condução dos destinos político e administrativos do Brasil. Depois das demissões de Romero Jucá (PMDB-RR), Fabiano Silveira e Henrique Alves, mais nomes do Governo Temer são destaques negativos no noticiário.
O primeiro é o Ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), quando o Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal o bloqueio dos bens e a devolução de R$ 300 mil em uma ação de improbidade administrativa na qual o peemedebista é acusado de ter mantido uma funcionária “fantasma” em seu gabinete na época em que era deputado federal. A ação de improbidade proposta pelo MPF é decorrente de outra investigação, iniciada em 2008, que tinha como objetivo apurar o envolvimento de agentes públicos e empresários no desvio de recursos públicos destinados à compra de merenda escolar no município de Canoas (RS).
Quem também aparece na lista de envolvidos em escândalos é o Ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM). O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot acredita em indícios de que o Ministro recebeu propina. Uma imagem encontrada em um celular apreendido é compatível com uma folha impressa onde aparecia o nome do partido e dados de conta bancária para doações de campanha no ano de 2014 “havendo manuscrito de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e do nome do deputado Mendonça Filho, além de registro impresso do tesoureiro do partido, Romero Azevedo”, diz o documento. O procurador-geral diz ainda que a UTC Engenharia teria efetuado duas doações de R$ 100 mil ao Diretório Nacional do DEM e pede que o STF analise a possibilidade de investigação dos fatos.
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