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sábado, 8 de julho de 2017

Um ano depois, obras são retomadas no eixo norte da transposição


Um ano depois de a Mendes Júnior, envolvida na Operação Lava Jato, deixar os canteiros da transposição do rio São Francisco, as obras foram retomadas. O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, esteve nesta sexta-feira (07.07) na cidade de Penaforte, no interior do Ceará, para vistoriar o serviço. A conclusão do projeto vai custar ao todo R$ 516,8 milhões, mas só a primeira ordem de serviço foi assinada, liberando R$ 132 milhões.

De acordo com a Integração Nacional, 200 trabalhadores estão na primeira etapa do eixo norte – o trecho tem mais duas etapas menores, ambas com 98% das obras finalizadas – com jornadas de trabalho que deverão ser de 24 horas, em três turnos. Até o fim do mês, a expectativa é de contratar mais 300 e, no pico das atividades, poderá chegar a 2 mil. Com o desemprego em alta, as empresas responsáveis pelas obras receberam mais de 5 mil currículos.

A paralisação do serviço por um ano e um imbróglio judicial atrasaram ainda mais a conclusão do projeto – iniciado há dez anos para ser concluído três anos depois. Agora, a previsão é de que o eixo norte da transposição seja entregue no início do próximo ano, para tentar evitar o possível colapso hídrico na região metropolitana de Fortaleza, onde o projeto deverá atender 4,5 milhões de habitantes. “Além da garantia de água, qualquer estado precisa ter desenvolvimento, infraestrutura; ela gera, também, neste momento de crise político-econômica, oportunidade de emprego para a população”, disse o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), pela assessoria de imprensa.

A licitação que escolheu o consórcio Emsa-Siton só foi concluída em abril, mas o resultado foi questionado na Justiça pela primeira colocada, desabilitada por questões técnicas, e só foi definido no mês passado pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. A ordem de serviço foi assinada no último dia 20, pelo então presidente em exercício, Rodrigo Maia (DEM-RJ). 

O eixo norte é o maior da transposição, atendendo cerca de 7,1 milhões de moradores de 223 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. A água será captada em Cabrobó, no Sertão pernambucano – a última cidade visitada por Dilma Rousseff (PT) ainda como presidente – e passará por 260 quilômetros de canais, com três estações de bombeamento, oito aquedutos, 16 reservatórios e três túneis.

Este ano, o presidente Michel Temer (PMDB) foi à cidade de Monteiro, na Paraíba,  para inaugurar o outro trecho da transposição, o eixo leste. Nele, a água do ‘Velho Chico’ é captada em Floresta, também no Sertão pernambucano, e passa por cerca de 200 quilômetros até chegar ao estado vizinho, onde atende principalmente a região de Campina Grande. Apesar de ser o estado com maior trecho de canais, apenas cerca de 35 mil pernambucanos são atendidos até agora, na região de Sertânia, no Sertão.

A transposição tem sido alvo de uma disputa política por paternidade. Temer tenta vincular a sua imagem à conclusão do projeto – das cinco vezes em que esteve no Nordeste, em três visitou os canteiros – para tentar aumentar a popularidade na região onde tem a maior taxa de rejeição. Enquanto isso, o ex-presidente Lula (PT) cobra a paternidade da obra iniciada no seu governo e, em março, visitou a Paraíba para ‘reinaugurar’ o eixo leste. Até o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), de olho nas eleições de 2018, usa a transposição – ele visitou a obra por ter cedido através da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) conjunto de motobombas para fazer o projeto funcionar.

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