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sexta-feira, 20 de julho de 2018

NÃO ENTRARAM PORQUE ESTAVAM DESCALÇOS: Crianças carentes ganham ingressos para ir pela primeira vez ao cinema, mas são barradas no Cine El Dorado, em Garanhuns


Um incidente ocorrido no Cine Eldorado no último domingo, 15 de julho, repercutiu bastante nas redes sociais e abriu a discussão sobre até que ponto, e em que situação, crianças desacompanhadas  podem entrar no cinema sem a presença dos pais ou responsáveis, e, além disso, quais seriam os trajes permitidos para essa entrada.

A questão é complicada porque cada estado estabelece suas normas, sempre tendo como referência o ECA, (Estatuto da Criança e do Adolescente). Via de regra, crianças com mais de 10 anos podem sim ir ao cinema desacompanhadas. Mas o caso em discussão vai mais além.  Ele suscita também a suspeita de uma possível discriminação e preconceito por parte de funcionários do Cine Eldorado na abordagem a duas crianças carentes que ganharam, da generosidade de dois casais, a oportunidade verem um filme na telona pela primeira vez.

Nós conversamos com um dos personagens dessa história, e ele contou sua versão dos fatos. Arthur Oliveira disse ao V&C que, no último domingo, na sessão das 18h40min, foi abordado por duas crianças carentes na porta do cinema de Garanhuns. Descalças e com roupas sujas e rasgadas, os meninos pediram a ele e sua namorada que pagassem suas entradas para ver o filme, Os Incríveis 2.  Os ingressos foram comprados e doados, em um exemplo de altruísmo muito bonito, mas na hora de seguir para sala de exibição, as crianças foram barradas sob a alegação de que não  entrariam com o casal pois estavam descalças e podiam se cortar. 

Surpreso, Arthur não desistiu. Contando com a solidariedade de outro casal, ele tentou contornar a situação indo ao Bonanza comprar um par de sandálias para os menores, mas não encontrou. De volta ao cinema, o impedimento continuou e, o que era pra ser uma noite mágica, já que os meninos nunca tinham ido ao cinema, acabou em frustração. "Era visível o olhar de tristeza e choro dos dois", disse Arthur. De fato, a alegação da gerência, de que as crianças estavam descalças podiam se cortar, é uma desculpa muito tacanha para quem sabe a alegria que dá ver o sorriso na face de uma criança, sobretudo se esta for carente.


Ainda segundo Arthur, o pessoal da Moviemax, do Recife, proprietários do Cine Eldorado, entrou em contato com ele depois do episódio para emitir um pedido de desculpas pelo ocorrido. A empresa ainda ofereceu um mês grátis de cinema para as duas crianças com direito a pipoca e refrigerante, mas, até o fechamento desta matéria ,a duplinha, órfã ainda dos prazeres da Sétima Arte,  não havia sido encontrada para receber a recompensa pelo constrangimento. "Vou tentar encontrá-los. Não vou desistir. Foi uma situação constrangedora e triste. Só quisemos ajudar e fomos barrados por uma besteira. Até tentei dar meu calçado para eles, mas não teve acordo," salientou Arthur.
O blog procurou o Conselho Tutelar para analisar a questão. Segundo Genoveva Alves, uma das conselheiras, se o impedimento se desse porque as crianças estavam desacompanhadas dos responsáveis, seria até compreensível a posição do cinema. Mas barrar porque eles estavam descalços ou até sujos e com roupas precárias é visto como uma discriminação e preconceito. "Eu vejo que se o casal ficou responsável por eles e queria pagar a entrada, não há motivos para que os menores não pudessem entrar. Se era classificação indicativa livre, não tinha problema. O adolescente, o ser humano tem o direito de ir e vir. Se eles tiverem em situação de risco é outra coisa, porque ai o Conselho pode chegar e leva-los a um responsável.  Mas por eles estarem apenas descalços não deveria serem barrados. Se tinha alguém que queria pagar o lanche e os ingressos, eles poderiam ficar, sim", disse a conselheira. 

Do V&C Garanhuns

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