Uma quadrilha que usava as redes sociais para vender drogas sintéticas foi desarticulada pela Polícia Civil e 14 suspeitos foram presos, incluindo dois universitários de Pernambuco e um atleta estrangeiro. As prisões ocorreram ao longo de quatro dias de execução da Operação Paradise, como foi batizada a investigação. Os suspeitos tinham como principais clientes frequentadores de raves, e usavam o aplicativo WhatsApp para articular os encontros onde a droga era entregue.
Um detalhe sobre a estrutura da quadrilha chamou a atenção dos investigadores, pois o pagamento pela droga também podia ser feito através de cartão de crédito. Entre os integrantes da organização presos estão um estudante biologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e um aluno de direito de uma faculdade privada, além de um jogador de handebol da Colômbia.
Além comercializar drogas sintéticas como ecstasy, LSD e special K, os suspeitos também vendiam cocaína, segundo o delegado do Ibura, Alessandro Ourico, responsável pela investigação.
Com uma clientela de alto poder aquisitivo, os encontros onde a droga era repassada aconteciam em locais privados de grande movimento, a exemplo de um estacionamento de um supermercado no bairro da Madalena e de uma faculdade privada na Imbiribeira, no Recife.
“Essas drogas eram vendidas para festas, especialmente nas raves. Nesse último feriado houve festas nos litorais sul e norte, onde essa droga estaria sendo comercializada”, ressaltou Ourico.
Via OP9
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