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quarta-feira, 6 de abril de 2022

Prefeitura de Palmeirina permite que mulher exerça ilegalmente atividade de técnica de enfermagem segundo a Secretária de Saúde


Uma inspeção fiscalizatória levou o Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE) a denunciar, na última terça-feira (5/04), uma mulher, de nome Ewadny A. C. dos A., 25 anos que estava atuando ilegalmente como técnica de enfermagem. A falsa profissional foi identificada enquanto dava plantão no hospital municipal de Palmeirina, no Agreste pernambucano, mais precisamente no Samu. Uma equipe do Coren esteve no local, afastou imediatamente a mulher das funções e registrou um boletim de ocorrência contra a mesma.

“Identificamos que ela foi estudante de um curso técnico de Enfermagem, mas sequer terminou, sendo inclusive reprovada em algumas disciplinas. Como ela não concluiu, ela não consegue obter registro no Coren. Mesmo assim, começou a atuar ilegalmente, se aproveitando da urgência das unidades de saúde na contratação de profissionais, durante o período mais intenso da pandemia por Covid-19”, explicou Helia Sibely, coordenadora de Fiscalização/Subseções do Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco.

No bo registrado pelo Coren consta que a Prefeitura de Palmeirina, através da Secretaria de Saúde, não conferiu a documentação necessária para a contratação da falsa técnica nem tampouco solicitou que a mulher apresentasse a carteira do Coren. 

Um homem identificado por Bruno, coordenador de enfermagem da Secretaria de Saúde de Palmeirina, admitiu que houve um descuido da parte dele em não ter solicitado a carteira da falsa técnica e que teria sido a prefeita Thatianne Macedo, que teria autorizado a contratação da mulher, não ficando claro como teria se dado esta autorização, ou se a prefeita tinha conhecimento de que ela não era habilitada para a função. A Secretária de Saúde de Palmeirina, Iranair Paes, disse que não tinha conhecimento da situação e também, segundo o bo, ressaltou que a ordem teria vindo da prefeita. 

Chamou a atenção também o trabalho que a falsa técnica deu ao Coren para admitir que não tinha o curso técnico necessário para trabalhar na área da saúde. Isso fica evidente no trecho abaixo obtido pelo portal.

Quando o Coren solicitou a carteira Ewadny disse que havia perdido. Quando o Coren pediu o número do registro ela disse que não lembrava. Quando o Coren perguntou pelo carimbo ela disse que não tava com ele. Quando o Coren pediu o CPF ela disse que não estava com ele e nem sabia o numero. Quando o Coren pediu o diploma de conclusão de curso ela disse que tava em casa. Quando o Coren pediu que alguém da casa dela mandasse uma foto do diploma a moça disse disse que não tinha como, porque mora com a mãe a mesma estava dormindo

O Coren perguntou onde ela tinha se formado e a mulher disse que tinha sido no Setec, antigo Seta. Quando o órgão procurou o curso obteve como resposta que Ewany de fato foi aluna da instituição, mas que havia sido reprovada em várias disciplinas, não tendo concluído a formação de técnica. Mesmo com o Coren de posse de todas essas informações,a mulher ainda continuou negando que não tivesse se formado como técnica, até ser vencida pelo cansaço e confessar que não tinha o diploma. Ela inda comentou ninguém sabia da situação irregular. 

Ainda segundo informações, a falsa profissional fazia medicação dos pacientes e prestava os cuidados como se técnica fosse.  

O Coren prestou queixa, com base no art. 47 da Lei de Contravenções Penais, contra a falsa técnica na Delegacia de Palmeirina. “O Coren vai acompanhar a conclusão do inquérito e fazer denúncia também junto ao Ministério Público. A autarquia também vai apurar a responsabilidade da Coordenação de Enfermagem e Diretoria da unidade, que deveria exigir a carteira dos profissionais que atuam na equipe.”, explicou o assessor jurídico do Conselho, Juan Ícaro. A Polícia Civil vai investigar o caso.


O Portal Agreste em Alerta está à disposição para quaisquer esclarecimentos por parte da Prefeitura Municipal de Palmeirina.





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