No País, a pesquisa aponta mais de 17 mil profissionais e a variação chega a 75%Foto: Free Images
As áreas de maior necessidade da saúde brasileira passaram por um estudo preliminar. Uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde indicou que Pernambuco está no páreo da desigualdade na formação de médicos especialistas, com uma variação de 156% dos cadastros existentes para os oftamologistas – primeiro segmento analisado.
No País, a pesquisa aponta mais de 17 mil profissionais e a variação chega a 75%. Outras áreas como cardiologia e a ortopedia estão na agulha para avaliação da secretaria de saúde.
O ministro da saúde, Arthur Chioro, apresentou nesta quarta-feira (12) dados na Câmara dos Deputados com a proposta de criar um Cadastro Nacional de Especialistas. A sugestão visa aprimorar o planejamento da formação e distribuição de novos especialistas e angariar informações do Ministério da Educação, do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, da Agência Nacional de Saúde Suplementar, da Associação Médica Brasileira e no Conselho Federal de Medicina.
Com o objetivo de regularizar as diferenças regionais, a plataforma tem a perspectiva de agregar informações complementares, como a formação, especialidade e área de atuação do médico.
MAIS MÉDICOS – Até 2017, serão criadas mais de 12 mil oportunidades de residência médica, além de 11,5 mil vagas de graduação. A proposta é beneficiar mais de cinco mil estudantes de graduação, correspondente a o índice de 46%, em 82 municípios brasileiros. Atualmente, o programa atua com 18.240 médicos em 4.058 municípios e atende 63 bilhões de usuários.NE10
