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sexta-feira, 15 de julho de 2016

Força-tarefa para investigar explosão de caixas em PE tem início neste mês


Em ação inédita, policiais federais e civis se unem para prender quadrilhas.
Delegado defende penas mais rígidas e o aumento de policiamento.



Pernambuco teve, apenas no primeiro semestre deste ano, 73 assaltos a banco, dos quais 26 foram realizados a partir da utilização de explosivos. Essa modalidade equivale a 35% das ocorrências contra agências bancárias e já soma quatro casos a mais que o mesmo período do ano passado. Para tentar coibir essa prática criminosa, as polícias Civil e Federal decidiram unir forças e iniciarão, ainda neste mês de julho, uma força-tarefa para investigar a ação das quadrilhas.

Trata-se de uma iniciativa inédita no Brasil, segundo o delegado Paulo Berenguer, titular da Delegacia de Repressão aos Roubos e Furtos do estado. “Já foi feita uma reunião e definimos o espaço, os nomes das autoridades policiais que ficarão à frente e os casos que serão investigados, que chamamos de inquéritos-mãe. Falta apenas a publicação da portaria que formaliza essa força-tarefa, o que acontecerá até o fim do mês. A investigação conjunta com a Polícia Federal possibilitará a troca de banco de dados de criminosos e somará esforços com a utilização de duas inteligências”, destaca.


As quadrilhas que explodem os caixas eletrônicos contam com integrantes locais e também bandidos de fora de Pernambuco. “Alguns são explosivistas ou blasters, que são pessoas que têm cursos específicos sobre utilização de explosivos por já terem trabalhado em obras, pedreiras ou serem ex-militares do Exército. Geralmente vem um especialista de fora do estado e se junta com os bandidos locais”, ressalta o delegado.

De acordo com Berenguer, a troca de conhecimentos entre os bandidos garante o êxito das investidas. “Os bandidos nativos conhecem as estradas, as rotas de fuga, conseguem roubar os carros para serem utilizados nas ações, sabem qual o melhor horário e quantos policiais tem na cidade. Os daqui preparam o terreno, enquanto o pessoal de maçarico e explosivo vem só para executar a ação e vai embora”, conta.

A falta de policiamento nas cidades do interior de Pernambuco é outro fator favorável à ação dos bandidos. “A ação é rápida e eficiente, dura entre 10 e 15 minutos, e os bandidos se aproveitam do pouco policiamento. O reforço do efetivo é essencial para evitar esse tipo de situação, mas não há infraestrutura por parte do estado: faltam viaturas e o número de policiais é pequeno. Da forma que os criminosos vêm fazendo, eles desrespeitam a supremacia do estado, então estamos trabalhando no sentido de identificar essas pessoas”, diz o delegado.


Os explosivos utilizados são, basicamente, de dois tipos: dinamite, que é o TNT com o pavio, e emulsão, que são bisnagas com estruturas concentradas em que o pavio é posto em separado, em sacos. “O acesso a esses explosivos é mediante furto ou desvio de funcionários de pedreiras ou grandes construtoras e esse material desviado é colocado no mercado ilícito”, explica o delegado.

Possíveis soluções
A aplicação de penas mais rigorosas para deixar esse tipo de investida menos atraente para os criminosos é uma solução fundamental, acredita Paulo Berenguer. “Existem três projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional nesse sentido. Um deles propõe que a pena máxima passe de 8 anos para 12 anos. Outro projeto de lei transformando o furto ou roubo com explosivo em crime hediondo, o que levaria ao cumprimento da pena em regime integralmente fechado  e possibilitaria maior tempo de prisão temporária. E há um terceiro que inclui essa prática como crime de terrorismo, aumentando sua punição”, lista.

Outra ação importante é o reforço no esquema de segurança dos bancos, porém, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a modalidade de assaltos a caixas eletrônicos responde por apenas 8% dos prejuízos das instituições bancárias.

“O maior prejuízo dos bancos é com fraudes eletrônicas, como clonagem de cartão e invasão e hackers no sistema. Então o investimento em segurança eletrônica é muito maior. Mas os bancos podem contribuir com melhorias de imagens das câmeras, instalação de equipamentos que afugentem a atuação dessas quadrilhas, como emissores de fumaça e a trituração do dinheiro, além da utilização de materiais mais resistentes nos cofres e nos caixas eletrônicos e segurança institucional mais organizada”, sugere o delegado.




Bruno MarinhoDo G1 PE

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