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terça-feira, 7 de agosto de 2018

Policial militar de Alagoas é preso em Jaboatão comprando bazuca

Também foram presos outros dois homens, envolvidos na negociação; segundo a polícia, o artefato seria usada para cometer crimes


Gedalias Miguel da Silva, cabo da Polícia Militar de Alagoas, foi preso no bairro de Santo Aleixo, Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, na segunda-feira (6). Ele, que é lotado no 6º Batalhão alagoano, estava em Pernambuco para auxiliar nas negociações de uma bazuca.

O artefato era negociado por R$ 12 mil, pagos a André Filipe Cardoso Lemos Santiago, que é colecionador de armas, e contou à polícia que adquiriu a bazuca em um leilão do Exército. Também participava da negociação Charles Francisco Dantas Júnior, que acompanhava o PM no momento da compra. Os três homens foram autuados em flagrante.



A prisão ocorreu por volta das 12h, nas proximidades do posto Pichilau, BR-232. A polícia também apreendeu com os suspeitos uma pistola PT-100, pertencente à PM de Alagoas, pertencente a Gedalias, e um revólver calibre 357, de André Filipe, além de 90 munições calibre 38. Os homens foram levados para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri).


A Polícia Civil de Pernambuco afirmou que vai divulgar em breve todos os detalhes da prisão, em coletiva cujo horário está para ser anunciado.

Polícia Militar de Alagoas

Segundo a polícia alagoana, o flagrante deverá ser anulado, pois a bazuca seria obsoleta, não configurando crime a comercialização. Em nota, a PM de Alagoas afirmou que aguarda a confirmação da prisão do cabo Gedalias, para que a Corregedoria realize “providências” quanto ao caso.

O homem que acompanhava o cabo na compra, Charles Henrique, já respondeu processo por roubo, sendo absolvido, e responde atualmente por um homicídio qualificado, ocorrido no bairro da Macaxeira, Zona Oeste do Recife, em 2014.


Defesa dos envolvidos

René Dias, advogado do cabo Gedalias e de André Filipe, afirmou que a prisão foi um mal-entendido. O policial e André seriam "CAC", colecionadores de armas cadastrados, devidamente registrados, e a negociação estava sendo feita de forma legal. Os dois são instrutores de tiro. A bazuca dataria da Segunda Guerra Mundial, e não seria utilizável. Segundo o advogado, mais de 20 policiais de Alagoas estiveram presentes na audiência de custódia do caso, sob comoção.

Segundo Dias, a defesa e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) pediram pela liberação de Gedalias e André. Mesmo assim, o juiz decretou a prisão preventiva dos dois, além da terceira pessoa, Charles Henrique. O cabo, que é nascido em Pernambuco, foi encaminhado para o Centro de Reeducação da Polícia Militar (Creed); André e Charles foram levados para o Centro de Triagem Professor Everardo Luna (Cotel).

A bazuca será periciada pelo Instituto de Criminalística (IC), para que seja verificada a utilidade ou não como arma de fogo do artefato militar.

Em depoimento na audiência de custódia, o suspeito Charles Henrique, que já foi presidiário no Aníbal Bruno, afirmou que havia se infiltrado em um estande de tiro a mando de outro detento, que atenderia pelo apelido de "Caruaru". A intenção dele seria conseguir contatos no meio dos colecionadores para, assim, conseguir um canal que repassasse armamento de maior poder ofensivo. Estas compras seriam destinadas a criminosos.

Charles, que travou amizade com o cabo Gedalias, teria ouvido falar de alguém que queria vender uma bazuca, que pertenceria a André Filipe. No depoimento, Charles afirmou que no dia 4 de agosto teria participado da coleta e transporte de uma metralhadora, mais a quantia de R$ 600, a mando de "Caruaru" para outra pessoa em Ipojuca. No dia seguinte, Charles teria informado a "Caruaru" sobre a bazuca. O suspeito entrou em contato com André através de Gedalias, para adquirir o que ele achava ser uma arma de alto potencial destrutivo.

Informantes avisaram a Polícia Civil sobre a transação e, depois disso, as prisões foram efetuadas.

Ne10

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