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sábado, 30 de janeiro de 2021

EM PERNAMBUCO - Polícia desvenda golpe milionário de seguro desemprego aplicado pela internet

 

A Polícia Civil de Pernambuco desvendou um golpe no seguro desemprego aplicado pela internet. Segundo a corporação, os criminosos receberam mais de R$ 1 milhão indevidamente, prometendo agendamento para beneficiários em agências do estado, mediante pagamento de boletos. A polícia também divulgou a punição ao Google, por manter uma propaganda do site fraudulento no ar. Detalhes da Operação Agendamento foram repassados durante entrevista coletiva concedida nesta sexta (29), no Recife. 

A investigação teve início em outubro de 2020, a partir de denúncias de beneficiários de seguro desemprego que foram até agências para sacar o dinheiro. Eles informaram ter pago entre R$ 25 e R$ 30, cada um, para fazer o agendamento, com a ajuda de um site. Ficou configurado o golpe, de acordo com a polícia, já que esse serviço de agendamento é prestado gratuitamente, em Pernambuco. O número de vítimas ainda não foi totalizado, conforme a polícia. No entanto, 600 pessoas tiveram direito a restituições de valores pagos em boletos enviados pela organização criminosa. Segundo a Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos e o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco), três pessoas e quatro empresas do Rio Grande do Sul estão envolvidas no crime. Mesmo sem conseguir na Justiça a decretação da prisão dos jovens, a polícia informou que eles foram autuados por estelionato, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Todos podem pegar mais de dez anos de prisão e pagar multa. “A polícia foi notificada pelo secretário de Trabalho e Emprego sobre pessoas que estavam procurando agência do trabalho com boleto pago, querendo atendimento, pois teriam agendado através de um site na internet. Descobrimos a página e localizamos os responsáveis”, contou o delegado de Repressão aos Crimes Cibernéticos, Eronides Meneses. Além das autuações, a polícia informou ter assegurado na Justiça a determinação de medidas cautelares, como sequestro, e bloqueio de bens dos suspeitos e devolução de dinheiro para as vítimas. Ainda de acordo com a polícia, foram sequestrados R$ 1.047.236 e bloqueados judicialmente R$ 260 mil. 

A 18ª Vara da Comarca da Capital também determinou a quebra de sigilos bancário e fiscal dos envolvidos, de acordo com a polícia. “A gente chegou aos suspeitos quando eles haviam recebido já R$ 800 mil, logo no início. Eles movimentaram mais de R$ 1 milhão, em oito meses”, afirmou Meneses. Sobre a questão do Google, a polícia disse que os criminosos pagaram anúncios para empresa manter o site de oferta de agendamento de empregos no topo da página de buscas. “Também por determinação judicial, foram devolvidos todos os valores pagos à empresa Google a título de anúncio, somando R$ 73.300”, disse a polícia. A titular do Draco, Silvana Lelys, afirmou, durante a coletiva, que a decisão contra o Google “foi inédita”. Segundo ela, o delegado Eronides Meneses incriminou a empresa por manter a página ativa, mesmo depois de ter solicitado a retirada dela do ar. “O Google foi condenado, pois tinha, ao menos, que suspender os anúncios. É uma maneira de cobrar responsabilidade também dessas plataformas gigantes quando elas estão aqui trabalhando e lutando com o nosso país”, declarou Lelys. Resposta 

Por meio de nota, o Google informou que “não comenta casos específicos”. 

Ainda de acordo com a empresa, há “políticas rígidas para prevenir conteúdo fraudulento nas plataformas”. A empresa disse, ainda, que verifica “constantemente conteúdos denunciados pelos usuários e, quando identifica violações a políticas, atua imediatamente”. O Google informou também que, em 2019, “bloqueou e retirou do ar 2,7 bilhões de anúncios, o equivalente a mais de cinco mil remoções por minuto, no mundo todo”. “Também suspendemos quase um milhão de contas de anunciantes por violação de nossas políticas. Quando não há elementos suficientes para identificar se houve uma violação das nossas políticas, cabe à Justiça determinar a remoção do conteúdo, de acordo com os termos do Marco Civil”, disse o comunicado.




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