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segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Semana começa com expectativa e dúvida sobre volta às aulas presenciais em Pernambuco

 

Folha PE

Escolas podem reabrir para 3º ano do ensino médio a partir de terça-feira. Mas nem todos estão tranquilos para a retomada

Sejam bem-vindos ao novo tempo". É com essa mensagem que alunos da Escola Estadual Dona Maria Teresa Correa, no Alto José do Pinho, Zona Norte do Recife, serão recebidos a partir de terça-feira (6). Após 203 dias sem aulas presenciais em Pernambuco por causa da pandemia de covid-19, os quase 92 mil jovens do 3º ano do ensino médio, matriculados nas redes estadual, federal e particular, estão autorizados a voltar para a escola. Num cenário bem diferente daquele que deixaram em 18 de março, quando estabelecimentos de ensino foram fechados devido ao novo coronavírus. Embora com realidades adversas, o sentimento de muitos estudantes de colégios públicos e privados é de apreensão. Igualmente ao de suas famílias e professores. Também de incerteza, já que docentes da rede estadual podem deflagrar greve a partir de amanhã, enquanto os da rede privada, em estado de greve, ingressaram na Justiça contra a reabertura dos colégios.

Vestidos de branco e com balões nas mãos, donos de escolas particulares, professores, pais de alunos e estudantes realizaram, na manhã desta quinta-feira (3), um protesto para reivindicar o retorno das aulas presenciais em Pernambuco. O grupo se reuniu na praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do Governo do Estado. Segurando cartazes como a mensagem "A escola merece respeito", os manifestantes deram um abraço simbólico na praça. Além de estarem com máscaras, eles usaram fitas para manter o distanciamento. 

De acordo com o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de Pernambuco (Sinepe-PE), José Ricardo Diniz, é preciso dar a opção de escolha. "Estamos organizados para cobrar o direito de as escolas reabrirem e com isso também atender ao direito das famílias que querem que seus filhos vão para as atividades presenciais nas escolas. É uma questão de direito. Aqueles que querem continuar em casa no ensino remoto poderão", disse.

Edson Vieira Santos, 57 anos, conta que a filha Lorena Vieira Santos, 15, sente falta das atividades presenciais na escola. "Já está mais do que na hora de voltar. O cenário mostra curvas descendentes da pandemia. Os cuidados dos governos foram exitosos. Temos condições de voltar porque atendemos um protocolo, com distanciamento, uso de máscara, estrutura pronta pra permitir ensino presencial com qualidade. Não há possibilidade de ficar aguardando mais. Esperamos uma resposta rápida a exemplo do que foi feito com outros segmentos e com o ensino superior", disse.

Aluna do 3 ano do Ensino Médio, Giovanna Vasconcelos, 17 anos, também cobra um posicionamento das autoridades. "Precisamos de uma definição, uma data. Está difícil estudar sem saber pelo o que estamos estudando. O Enem foi adiado e estamos tentado juntar forças para se apoiar nesse momento. É difícil a gente ver as pessoas tratando a escola como privilégio quando deveria ser um direito estarmos lá. Estou tendo EAD de qualidade, acompanhamento psicológico na minha escola, mas sei que muitos não têm o mesmo apoio e precisam das aulas presenciais", falou.

Segundo o diretor-executivo do Sinepe, Arnaldo Mendonça, Pernambuco conta com 2,4 mil escolas privadas e 400 mil alunos e apenas no Recife são 1.453 escolas privadas contra 510 da rede municipal. "Estimamos que em torno das 10% das unidades de ensino, aproximadamente 200, fecharam por conta da pandemia. A maioria de educação infantil. As demissões estão ocorrendo diariamente, pois a medida que os pais cancelam as matrículas não tem como manter os funcionários das escolhas", disse, acrescentando que a rede privada tem 52 mil profissionais no Estado, entre professores e trabalhadores administrativos. 


A diretora do Santa Maria, Rosa Amélia, conta que as escolas particulares estão organizadas com protocolos de biossegurança e em condições de receber todos os alunos. "As crianças estão há cinco meses isoladas em casa. Os adolescentes que vão fazer vestibulares estão ansiosos. Apesar de termos plataforma de ensino remoto é preciso retomar a rotina, contato com professores, com os amigos", falou.

Mais de 2,8 mil assinaturas de pais que querem o retorno das aulas presenciais foram reunidas em um documento. "Nossos filhos estão cansados de ficarem em casa. Os pais já voltaram para as suas atividades e os filhos estão isolados, sozinhos em casa. Não faz sentido reabrir shoppings, parques, restaurantes, permitindo que todos frequentem, inclusive crianças e adolescentes, e impedir que eles frequentem um lugar seguro e preparado como as escolas", falou Cristiane Santos, 40, mãe de três filhos que estão no jardim 1, 6 ano do ensino fundamental e 1 do ensino médio.

Reunião

Uma comissão formada por representantes de pais, alunos e proprietários de escolas particulares foi recebida pelos secretários-executivos de Articulação e Acompanhamento da Casa Civil, Eduardo Figueiredo, e de Gestão da Rede de Educação e Esportes, João Charamba.Segundo o diretor-executivo do Sinepe, Arnaldo Mendonça, o secretário se comprometeu a divulgar na próxima semana o calendário de retomada das atividades presenciais nas escolas do Estado. "O segundo compromisso é de não renovar o decreto de suspensão das aulas. Saímos satisfeitos da reunião e na expectativa que seja tudo cumprido", disse Mendonça.

Em nota, a Secretaria da Casa Civil de Pernambuco informou que durante o encontro os secretários-executivos ouviram os apelos feitos pelo grupo e explicaram que tem vigência até o dia 15 de setembro o decreto de número 49.392, assinado no dia 31 de agosto deste ano e que manteve a suspensão das aulas presenciais nos estabelecimentos de ensino públicos e privados no estado. "Os gestores informaram ainda que o Governo do Estado irá se pronunciar sobre o assunto até o fim da validade desse decreto", disse a nota.

No entanto, a Secretaria de Educação e Esportes informa que não há definição de data para retomada das aulas presenciais na educação básica. O decreto que determina a suspensão segue até o dia 15 de setembro e a decisão pela prorrogação ou não depende da avaliação dos números da pandemia no Estado pela Secretaria de Saúde e de decisão do Governo de Pernambuco.



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