Recentemente, foi descoberto que uma detenta estava produzindo e vendendo fotos e vídeos sensuais de dentro de um presídio localizado no Sertão da Paraíba. A mulher utilizava a plataforma do OnlyFans para comercializar seu conteúdo explícito.
A ação foi descoberta pela polícia após denúncias anônimas, que relatavam a presença de celulares no interior do presídio. Uma operação foi montada e durante uma revista, os agentes encontraram os aparelhos utilizados pela detenta para acessar a internet e realizar as transações.
Brenda Ferreira, que cumpre pena por envolvimento com o tráfico de drogas, afirmou em depoimento que começou a produzir o material sensual como forma de complementar sua renda dentro da prisão. Ela alegou que não tinha conhecimento de que essa atividade era crime.
O caso chamou a atenção para a fragilidade da segurança nos presídios do país, já que a detenta conseguia manter um perfil ativo em uma plataforma digital mesmo estando encarcerada. Além disso, ressurge o debate sobre a superlotação e as condições precárias das prisões brasileiras, fatores que acabam contribuindo para o surgimento de atividades ilegais e o controle inadequado dos detentos.
As autoridades responsáveis pelo presídio em Patos estão investigando o caso e prometem tomar medidas para evitar que incidentes semelhantes ocorram no futuro. A detenta foi transferida para uma unidade de segurança máxima como forma de punição pela sua conduta.
Enquanto isso, o caso serviu como alerta para a necessidade de melhorias no sistema prisional brasileiro, desde o fortalecimento da segurança até a oferta de oportunidades de ressocialização para os detentos, de forma a evitar que atividades ilegais e perigosas ocorram dentro das prisões.
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