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sábado, 23 de janeiro de 2016

CATARINENSE DIZ QUE A CULPA DE DOENÇAS EM SUAS PRAIAS É DE NORDESTINOS

Por Junior Almeida e DCM.

Não é novidade pra ninguém o clima de ódio que o país vive, principalmente depois das duas eleições presidenciais vencidas pelo PT. Além do ódio mais recente pelos defensores de Lula e Dilma, existe outros mais antigos: contra negros, gays, lésbicas e também nordestinos. Principalmente nas redes sociais, o que se viu pós eleição, foi um enxurrada de agressões contra as pessoas daqui dessas bandas. Analfabetos, comedores de calango, terra seca, barriga verde, cabeças chatas, ignorantes, eram algumas da "pérolas" que eramos (e somos) chamados. 

Ignorantes, intolerantes, xenófobos e um monte de gente ruim, não é privilégio de lugar nenhum no Brasil ou no mundo. Em todo lugar tem o que presta e o que não presta. O que se nota é que os antes camuflados odiosos, agora parecem querer sair do armário da intolerância. Talvez influenciados pelos Bolsonaros, Felicianos e Malafaias da vida, pessoas que ocupam cargos públicos ou de destaque na sociedade agora fazem questão de bater em quem não lhe agrada. Mas falar mal com algum sentido, até que é tolerável. Pode-se não concordar, mas se tolera. 

O site Diário do Centro do Mundo hoje nos trás uma matéria da sua colaboradora Aline Torres, sobre um "iluminado" presidente de sindicato de hotéis e restaurantes, que quer desviar a atenção sobre a incompetência dos órgãos públicos e pessoas da sua terra, e que jogar a culpa das suas mazelas nos trabalhadores nordestinos. Abaixo a matéria:


"Florianópolis é uma das cidades mais bonitas do Brasil. Tem praias de mar gelado e bravio, outras de águas mansa, cachoeiras escondidas por montanhas, trilhas pela Mata Atlântica, onde na primavera florescem os guarapuvus, árvores símbolo. Tanta exuberância vira isca para os turistas. A capital de Santa Catarina recebe em média 1,5 milhão de pessoas no verão.
A alta procura favoreceu a vitória no prêmio Viagem e Turismo, da Editora Abril, como “a melhor cidade de praia do país”, divulgado no final do ano passado. E a fama não é apenas nacional. O Ministério do Turismo publicou que o município está entre os três destinos mais visitados por estrangeiros. O Norte da Ilha é reduto de argentinos e uruguaios. Na Lagoa da Conceição estão os europeus e norte-americanos, fisgados pela badalação e pelo surfe.
No Tripadvisor, Florianópolis aparece em 4° lugar nas buscas. A descrição no site internacional acentua a visão comum “É um destino cada vez mais procurado devido às suas praias perfeitas, os frutos do mar deliciosos e a combinação de uma cidade grande e moderna com fortificações coloniais”.
Mas o que os turistas não sabem, e as autoridades fingem não saber, é que Florianópolis é uma cidade poluída. Das 42 praias da Ilha, 30 estão contaminadas, ao menos em algum ponto.
A realidade oposta à publicidade tem provocado protestos. No dia 18, cerca de cem jovens argentinos caminharam pelas areias de Canasvieiras gritando “Vamos lutar pela nossa praia!”. Não foram ouvidos. Os outros hermanos estão cancelando as diárias desde que descobriram que a epidemia de virose pode ter relação com o esgoto jogado a céu aberto.
Em um extremo da praia fica o Riacho Beatriz, assoreado e alvo de ligações clandestinas; do outro, o Rio do Brás, contaminado pela Casan (Companhia Catarinense de Água e Saneamento), órgão responsável pelo tratamento dos dejetos, mas que por ineficiência os despeja no mar. No centro desse cenário de descaso estão os banhistas. Mascarados.
Segundo a coordenação da Unidade de Pronto Atendimento do Norte da Ilha, desde o dia 7 foram atendidas mais de mil pessoas com diarreia, dor abdominal, febre e vômito. A Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica) informou que 70% dos infectados frequentaram praias do Norte da Ilha. Na contramão, a Prefeitura de Florianópolis divulgou que 80% dos casos de virose não têm relação com o mar. O motivo seria a má alimentação.
O presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis, Tarcísio Schmidt culpou os nordestinos. Em entrevista à Rádio Gaúcha, disse que a poluição não é tão grave, que as pessoas exageram, e que o problema é o queijo coalho vendido pelos migrantes. “Eles vendem esses negócios. Vai saber se está limpo. Eu na praia só como picolé”, disse.
Porém, não é o cheiro do queijo que faz os turistas usarem máscaras em Canasvieiras. Essa foi a solução encontrado contra o fedor de esgoto.
Enquanto empresários e moradores do bairro protestam por saneamento, para que a qualidade da vida e dos negócios seja mantida, o secretário estadual de Turismo Filipe Mello afirma que essa é a melhor temporada dos últimos anos.
Ele disse que não há motivo para insatisfação, já que há outras praias além de Florianópolis. Esqueceu que uma a cada três de Santa Catarina, analisadas pela Fatma, também estão degradadas. Uma mancha escura no Rio Perequê, em Porto Belo, pode interditar as cidades da Costa Esmeralda- Bombinhas, Porto Belo e Itapema.
E nesse mar de sujeiras os principais envolvidos são órgãos vinculados ao governo. A Fatma é alvo de ações do Ministério Público Estadual por liberar a ampliação da estação de tratamento da Casan, em Canasvieiras, sem qualquer estudo de impacto ambiental. E ignorando o relatório entregue pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Biodiversidade).
As pesquisas dizem que o vazamento de esgoto não atinge apenas as praias, mas o Rio Papaquara, que deságua na Estação Carijós, uma das maiores reservas ambientais do Estado, cujos cursos d’água estão conectados com a principal bacia hidrográfica de Santa Catarina, a do Rio Ratones, que por conseqüência polui a Baía Norte, tão contaminada quanto a Baía Sul.
Nessas fazendas submersas crescem as maiores produções de ostras e berbigões do Brasil. Banhados por águas infectadas, os alimentos são importados, inclusive, para o Nordeste

Nova York confirma três casos de zika



Pacientes contraíram vírus após viagens ao exterior; eles não correm risco. EUA recomendam a grávidas que evitem ir a países com casos da doença.



As autoridades de saúde do Estado de Nova York, nos Estados Unidos, divulgaram nesta sexta-feira (22) que três pessoas testaram positivo para o vírus da zika. A informação é do jornal ‘New York Times’. Segundo a publicação, todos os infectados viajaram para países onde o vírus está se espalhando com rapidez.
Dentre os pacientes, uma está totalmente recuperado e os outros dois estão se recuperando sem complicações, de acordo com um comunicado emitido pela Secretaria Estadual de Saúde. Segundo a pasta, os sintomas do vírus – incluindo febre alta, dor nas articulações e olhos avermelhados – foram tipicamente leves e duraram até uma semana.
Há casos documentados nos Estados Unidos, mas apenas de viajantes que contraíram o vírus no exterior, mas não há registros de casos transmitidos dentro do país. “Não há praticamente nenhum risco de adquirir o vírus zika no Estado de Nova York neste momento”, afirmou o Dr. Howard Zucker, comissário de saúde do Estado, em um comunicado.
Recomendação a grávidas
O Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC) recomendou que grávidas adiem viagens para 14 locais afetados pelo zika vírus, inclusive o Brasil. Os diretores do órgão alertaram que mulheres em qualquer estágio de gravidez “devem considerar adiar suas viagens” e que, aquelas que não podem desmarcar a vinda, devem “conversar com seus médicos e seguir estritamente as medidas de prevenção para evitar serem picadas pelo mosquito” Aedes aegypti.
As recomendações também se estendem a mulheres em idade reprodutiva, especialmente aquelas que planejam engravidar em breve, de acordo com Lyle Petersen, diretor da Divisão de Doenças Infecciosas do CDC.
A conexão entre o zika vírus e a microcefalia tem “fortes evidências”, segundo os médicos, especialmente após as análises de dois fetos e dois bebês mortos logo após o nascimento. Segundo Petersen, nos quatro casos, registrados no Brasil e avaliados nos EUA, as amostras apontaram a presença do vírus nas placentas e no tecido cerebral das crianças.
Petersen afirmou que o Brasil não é especialmente mais perigoso, apesar da grande incidência de casos de microcefalia, e que as precauções devem ser igualmente observadas nos 14 locais destacados como regiões de risco: Brasil, Colômbia, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Suriname, Venezuela e Porto Rico.
Além disso, ele evitou fazer previsões sobre a situação durante as Olímpiadas do Rio, afirmando não ser possível antecipar se será indicado evitar viagens no período. “Não é possível especular, esta é uma situação nova e dinâmica. Não sabemos sequer como vai ser no próximo mês”, justificou.
O CDC informou ainda que o primeiro caso de um cidadão dos EUA com zika vírus foi registrado após o paciente retornar de uma viagem ao exterior, em 2007. No período entre 2007 e 2014, o país teve 14 casos, e entre 2015 e 2016 outros 12 foram confirmados. Em todos eles os pacientes foram contaminados durante viagens a outros países.
Fonte: G1

Operação conjunta apreende veículo, armas e drogas em Arapiraca


Uma operação conjunta entre as policias Militar e Civil, nesta sexta-feira (22), resultou na apreensão de uma motocicleta, armas e drogas em Arapiraca. A operação iniciou durante a tarde e se estendeu até o final da noite, com a prisão e apreensão de suspeitos de praticar crimes em Arapiraca e região.
No bairro Canafístula, por volta das 16h, os policiais prenderam Elielson Alexandre dos Santos, vulgo “Macaxeira”, de 26 anos. Com ele foram encontradas 500g de maconha prensada, 1,4L de loló e um revólver calibre 38 com cinco munições.
No mesmo horário, as margens da AL-220, no bairro Bom Sucesso, houve a prisão de um homem identificado como José Antônio. O mesmo estava em posse de uma pistola modelo PT 938/Taurus e de 45 munições calibre 380. A arma foi encontrada em baixo do banco do passageiro de um veículo BMW de cor branca.
Por volta das 23h, no bairro Manoel Teles, os policiais efetuaram a prisão de Yago Carlos dos Santos, 21 anos, e a apreensão de um menor de 17 anos. Com eles foram encontrados uma pequena quantidade de maconha, um revólver com oito munições calibre 38, além de uma quantia de R$ 1839,00 em dinheiro.
Em uma lava Jato, no Bairro Santa Esmeralda, foi encontrada uma moto com queixa de roubo, além de algumas drogas que seriam comercializadas durante o carnaval.
Todo material apreendido e os suspeitos foram encaminhados para a central de Polícia Civil de Arapiraca, onde foram lavrados os autos de apreensão e prisão em flagrante.

Álcool está associado a 50% dos casos de violência doméstica, indica estudo da USP

Levantamento envolveu 7.939 domicílios em 108 cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes. De 34,9% de casos de violência doméstica relatados, 17,4% ocorreram sob efeito do álcool. Os dados são do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp.
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O estudo também aponta que a gravidade das agressões é maior quando há ingestão da droga. O uso de armas e o abuso sexual (tanto ameaça quanto consumação), ocorreram, respectivamente, numa proporção dez e quatro vezes maior, quando comparados aos domicílios nos quais o agressor não estava sob efeito do álcool.
A crença de que o álcool é responsável pelas agressões diminui a culpa do agressor e aumenta a tolerância da vítima.
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A droga lícita mais utilizada no Brasil – com estimativa de 74,6% de uso na vida e 12,3% de dependência, de acordo com dados do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Unifesp – não somente está associada à violência como também parece favorecer o seu prolongamento.
Apresentado como dissertação de mestrado pelo psicólogo Arilton Martins Fonseca, o levantamento comparou a recorrência das agressões e verificou que, nos domicílios com agressores embriagados, a violência ocorre três vezes mais em períodos de um a cinco anos; seis vezes mais, entre 6 e 10 anos e, quatro vezes mais, quando as situações ultrapassam uma década.
De acordo com Fonseca, a crença de que o álcool é responsável pelas agressões diminui a culpa do agressor e aumenta a tolerância da vítima, podendo favorecer novos episódios. “Além disso, o padrão crônico de beber pode ser importante fator na reincidência das agressões e agravado quando a dependência já está instalada”, afirma.
Independentemente de sinais de embriaguez, os agressores são, em sua maioria, homens. Entretanto, quando o álcool está presente nessas situações, o sexo masculino é responsável por quase 90% dos casos de violência, contra 53% quando o homem está sóbrio. Entre as vítimas mais atingidas estão as esposas (35,7% quando há embriaguez e 17,9% nos episódios com sobriedade).
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Medo, vergonha e despreparo.
Procurar ajuda ainda é um obstáculo a ser superado, tanto por quem apanha quanto por quem agride. Oitenta e seis por cento das vítimas de agressores alcoolizados e 89% dos agressores sóbrios nunca procuraram ajuda. Entre os agressores alcoolizados, apenas 11,4% procuraram apoio especializado para diminuir ou parar o uso da droga.
Segundo o psicólogo, fatores como medo, vergonha da família e perante a sociedade fazem com que muitas mulheres deixem de denunciar seus agressores e de procurar ajuda em serviços de saúde básica.
Apesar de ainda muito pequena, a procura por ajuda é cinco e sete vezes maior, respectivamente, nos serviços de segurança e nos serviços de saúde quando as vítimas são de agressões pelo álcool. “A busca, em maior número, pelos serviços de saúde pode estar associada à maior severidade da violência que ocorre quando o agressor está embriagado”, afirma o pesquisador.
Fonseca explica que, embora a violência doméstica venha ganhando cada vez mais espaço em estudos, ainda são poucos os serviços organizados para atender a esses casos. “Os profissionais de saúde não contam com instrumentos de reconhecimento e registro dos casos atendidos nesses serviços, além de não estarem preparados para orientar essas vítimas sobre seus direitos e encaminhá-las aos demais serviços de apoio existentes”, afirma.
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Para ele, esses profissionais ainda têm dificuldades em reconhecer a violência doméstica como problema de saúde pública. “O uso de álcool e a violência doméstica são fenômenos complexos e, para que haja uma compreensão da questão álcool e violência é preciso que esses profissionais somem esforços para se estabelecer redes inter e multidisciplinares”, explica.
Dados mais detalhados da pesquisa
Características sociodemográficas:
58,4% dos entrevistados eram mulheres;
44,6% eram casados;
51,3% tinham mais de 35 anos;
28,3% eram analfabetos ou tinham o ensino fundamental incompleto;
42,2% pertenciam à classe baixa. Entre os agressores alcoolizados, esse índice subiu para 49,8%, contra 17,2% dos agressores alcoolizados de classe alta e, 33%, de classe média.
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Histórico de violência:
34,9% relataram algum episódio violento, em, 17,4% houve a presença de álcool associada;
61,4% dos agressores alcoolizados tinham entre 31 e 59 anos. Apenas 11,4% deles procuraram ajuda para diminuir ou parar o uso da droga;
35,7% das vítimas de agressores alcoolizados são esposas. Esse índice cresce duas vezes quando comparado a agressores não alcoolizados;
86,4% das vítimas de agressão por álcool não buscaram ajuda em serviços especializados;
A recorrência de violência é seis vezes maior quando o álcool está envolvido num período entre seis e dez anos e, quatro vezes, quando ultrapassa uma década.
A proporção de agressão física quando há presença de álcool foi duas vezes maior; o uso de armas, 10 vezes, e, o abuso sexual, quatro vezes.

O sistema prisional brasileiro e as dificuldades de ressocialização do preso

A superlotação carcerária está presente não somente nas penitenciarias e cadeias públicas, mas sim todo o sistema.
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Em média hoje no Brasil, em uma cela onde caberiam cerca de dez presos, são encontrados dezessete.
Essa superlotação está associada a vários fatores tais como, o aumento da quantidade de prisões efetuadas durante os últimos anos, o atraso do judiciário no julgamento dos processos, e o descaso do Estado na implantação de medidas que auxiliem a reintegração do preso na sociedade.
O aumento da quantidade de prisões efetuadas no país está diretamente ligada condições sociais injustas encontradas do lado de fora das prisões que além de auxiliar no retorno do detento a criminalidade leva muitos daqueles que nunca praticaram delito algum a se envolverem na prática de crimes.
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Quanto ao atraso do judiciário um exemplo que demostra tal problema é quantidade de presos provisórios aguardando uma sentença dentro dos estabelecimentos prisionais. Na maioria das vezes a justiça demora anos para julgar determinado caso, e com isso aquele que foi preso preventivamente e que já poderia estar esperando seu julgamento livre continua ocupando espaços nas prisões.
O fracasso da progressão de regime devido à falta de assistência jurídica, a escassez de juízes para processar os pedidos e o número pequeno de colônias agrícolas, industriais e casas de albergado, também contribui para a superlotação das penitenciárias e cadeias públicas, que são obrigadas a abrigarem o detento até o aparecimento de alguma vaga no estabelecimento apropriado.
Como consequência disso tudo, surgiram as rebeliões e greves nos estabelecimentos prisionais do país. Tais meios são as armas que os detentos utilizam para expressar seu protesto contra a sociedade e contra o sistema carcerário.
Portanto, esse aglomerado de fatores gera além da superlotação dos estabelecimentos prisionais, um sentimento de revolta nos presos, causando sérios efeitos negativos dentro das prisões, e tornando assim praticamente impossível a tentativa de ressocialização.
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O retorno à sociedade
A participação da sociedade na reintegração do preso ao convívio social é um fator essencial para que a ressocialização surta efeitos positivos.
Os obstáculos enfrentados pelos detentos após adquirirem liberdade ainda são muitos. Infelizmente, vê-se que a sociedade, diante da violência e criminalidade, se deixa levar pelo sensacionalismo e preconceito criado pelos diversos meios de comunicação e acaba adotando uma postura nada humanista em relação àqueles que acabaram de sair das prisões e procuram seguir uma vida longe do crime.
Conforme destaca Rogério Greco (2011, p. 443): “Parece-nos que a sociedade não concorda, infelizmente, pelo menos à primeira vista, com a ressocialização do condenado. O estigma da condenação, carregado pelo egresso, o impede de retornar ao normal convívio em sociedade”.
A principal dificuldade enfrentada por esses indivíduos é ingressar no mercado de trabalho, pois além da marca de ex-presidiário, a maioria deles não possuem ensino fundamental completo e nem experiência profissional, sendo praticamente impossível serem admitidos em algum emprego.
Esse conjunto de fatores dificulta a necessária e humanitária reinserção do detento ao convívio social auxiliando de forma direta o aumento da reincidência no país que já sofre com os altos índices de criminalidade.

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

23ª Morte violenta em Mossoró em 2016: Popular foi morto na porta de casa durante tentativa de assalto



Mais uma morte violenta foi registrada na manhã de hoje, 22 de janeiro de 2016 na cidade de Mossoró, região Oeste do Rio Grande do Norte. 
Antônio Augusto Neto, de 46 anos de idade, foi baleado com cerca de dois disparos no início da manhã. Ele era funcionário de uma empresa que presta serviço de limpeza para o Banco do Brasil e estava saindo de casa na Avenida Alberto Maranhão, para o trabalho. 
A polícia foi informada que Antônio teria reagido a uma tentativa de assalto. Um elemento sozinho e a pé, teria tentado tomar sua motocicleta. No momento que foi abordado pelo bandido, Antônio reagiu e depois que foi alvejado com o primeiro disparo, deu uma capacetada no elemento e recebeu o segundo disparo na cabeça e morreu no local. 
As informações repassadas por populares a Policia Civil, foi comprovada com imagens do sistema de câmeras de segurança das residências e comércios vizinhos ao local do crime. 
O delegado de Plantão, Rafael Lins, espera identificar e prender o elemento que fugiu levando a motocicleta da vítima. 

27 prefeitos estão na mira do Tribunal de Justiça da Paraíba; veja lista dos réus

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Em 2015 foram instauradas no Tribunal de Justiça 27 ações penais contra prefeitos paraibanos. Eles foram acusados pelo Ministério Público Estadual por supostos crimes cometidos no âmbito da administração pública. As denúncias foram analisadas ao longo do ano pelo pleno do TJPB, que se reúne sempre às quartas-feiras.

Os gestores vão responder aos processos sem a necessidade de se afastar dos cargos. Na maioria dos casos eles são enquadrados no decreto de lei nº 201/67, que trata dos crimes de responsabilidade, que só podem ser julgados pelo Poder Judiciário. Em razão do foro privilegiado, eles são submetidos a julgamento pelo Tribunal de Justiça.


A condenação definitiva em qualquer dos crimes definidos no decreto-lei nº 201/67 acarreta a perda do cargo e a inabilitação, pelo prazo de cinco anos, para o exercício de cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação, sem prejuízo da reparação civil do dano causado ao patrimônio público ou particular.

Um dos crimes previstos na lei é o que trata da nomeação de servidores sem concurso público, prática bastante usada pelas prefeituras.

Este foi o caso do prefeito de São José de Caiana, José Walter Marinho Marsicano Junior, que teria feito a contratação ilegal e prorrogação dos vínculos de quase 60 servidores públicos, entre os anos de 2011 e 2013, sem concurso público, nem processo seletivo.

Também é considerado crime apropriar-se de bens ou rendas públicas, ou desviá-los em proveito próprio ou alheio. E foi com base nesse crime que o Ministério Público ofereceu denúncia contra o prefeito de Caaporã, João Batista Soares. De acordo com o órgão, ele teria sustado 14 cheques destinados a vários credores, equivalente a R$ 35.537,09, relativos ao pagamento de serviços diversos, registrados como despesas pagas, sem que o pagamento tenha sido efetivamente realizado.

O recebimento da denúncia é o primeiro passo para a abertura da ação penal contra o gestor público. Isso somente acontece quando existem indícios de autoria ou prova da materialidade do crime.

Mas é somente após o final da instrução que o tribunal vai decidir se ele é culpado ou inocente. O julgamento pode, inclusive, ocorrer após o término do mandato, o que fará com que os autos sejam remetidos para a primeira instância, caso o prefeito não seja reeleito ou não possa mais disputar um segundo mandato.

Corte condenou quatro gestores por crime de responsabilidade
feitos foram condenados em ações penais julgadas em 2015 pelo pleno do Tribunal de Justiça. Os processos envolveram os prefeitos Cosmo Simões de Medeiros ( Junco do Seridó), Salvan Mendes (Nazarezinho), Manoel Benedito de Lucena Filho (Malta) e Vanderlita Guedes Pereira (Areia de Baraúnas).

Os gestores foram condenados por terem cometido crimes de responsabilidade, previstos no decreto-lei nº 201/67.

A prefeita Vanderlita Guedes foi condenada a uma pena de dois anos e nove meses de detenção, que foi convertida no pagamento de cinco salários mínimos a entidade pública com destinação social e em prestação de serviços à comunidade.

A gestora teve ainda os direitos políticos suspensos por cinco anos. Ela foi acusada de contratar servidores de forma irregular.

As irregularidades teriam ocorrido nos exercícios de 2009 e 2012. No processo, ela alegou que as contratações foram realizadas para atender ao interesse público local e prestar serviços básicos à população.

O prefeito de Nazarezinho, Salvan Mendes, foi condenado a cinco anos de prisão, bem como sua inabilitação, pelo prazo de cinco anos, para o exercício de cargo ou função pública, eletivo ou de nomeação, em virtude de uma série de irregularidades administrativas, como desvio de recursos públicos, dentre outras.

Já o prefeito de Junco do Seridó, Cosmo Simões, foi condenado a três anos e quatro meses de prisão, em virtude de ter contratado servidores, sem concurso público.

Por ser inferior a quatro anos, a pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade e no pagamento de cinco salários mínimos, a cargo do juiz das execuções penais.

Além disso, ele teve os direitos políticos suspensos por cinco anos. Por sua vez, o prefeito de Malta, Manoel Benedito de Lucena Filho, teve uma pena de três anos e 10 dias multa.

O motivo da condenação foi o porte ilegal de arma. Ele teria sido flagrado guardando munição no interior de sua residência, sem autorização legal.

LISTA DOS RÉUS
João Batista Soares – Caaporã
Antônio Carlos Cavalcanti Lopes – Coremas
Adailma Fernandes da Silva – Serra da Raiz
Irís de Céu de Sousa Henrique – Zabelê
Francisca de Assis Carvalho – Olho D’água
Lucrécia Adriana de Andrade Barbosa – Joca Claudino
Tânia Mangueira Nitão Inácio – Santana de Mangueira
João Batista Soares – Caaporã
José Walter Marinho Marsicano – São José deCaiana
Alderi de Oliveira Cajú – Bonito de Santa Fé
Austeriliano Evaldo Araújo – Gado Bravo
Tarcísio Saulo de Paiva – Gurinhém
Carlos Antônio Alves da Silva – Sossego
Evilásio Formiga Lucena Neto – São José da Lagoa Tapada
Germano Lacerda da Cunha – Belém do Brejo do Cruz
Antônio José Ferreira – Mogeiro
Francisco Alípio Neves – São Sebastião de Umbuzeiro
José Bento Leite do Nascimento – Soledade
Nadir Fernandes de Lima – Curral de Cima
Maria Paula Gomes Pereira – Borborema
Orisman Ferreira da Nóbrega – Cacimba de Areia
Carmelita Estevão Ventura – Livramento
Marcelo Rodrigues da Costa – Alhandra
Eduardo Torreão Mota – Serra Branca
Magno Demys de Oliveira Borges – Lagoa
Virgínia Maria Peixoto Velloso Borges – Pilar
Isaurina dos Santos Meireles  – Cuité de Mamanguape

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Desfile das Virgens em Garanhuns com Trio da huanna Dia 5 de Fevereiro


Nos que fazemos  parte do blog Agreste em Alerta, parabenizamos  Álvaro Porto e Dr: Pereira pelo apoio.
A  essa festividade que á dez anos faz parte dcalendário de Garanhuns,   Desfile das virgens....

Governo do Estado não envia vacina antirrábica para Serra Talhada desde março do ano passado

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Atualmente o quadro de cães com raiva é estável em Serra Talhada, mas o Governo do Estado não está enviando as vacinas deste março de 2015 e este quadro logo poderá mudar. Quanto a leishmaniose, o Governo Federal não enviou ainda as coleiras que evitam que o animal seja picado e contraia a doença que não tem cura e leva o animal a ser sacrificado.
De acordo com a presidente da ONG Animal Feliz, Daniela Epaminondas, até agora não chegou nenhuma dose da vacina antirrábica e desde outubro não houve campanha. O Governo do Estado estar deixando a desejar em muitas coisas, outro problema, é que ainda não saiu a tabela de pagamento dos servidores equivalente ao mês de janeiro. Será que como o atraso das vacinas, o mesmo será aplicado no pagamento?

Rio 2016 coloca à venda mais 500 mil ingressos para Jogos Olímpicos

A um ano dos Jogos Olímpicos Rio 2016, alunos e professores da rede municipal participam de desfile olímpico no Parque Madureira, na zona norte da cidade (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Cerca de 500 mil ingressos para eventos dos Jogos Olímpicos Rio 2016 serão colocados à venda a partir das 10h de hoje (21) e de amanhã (22). De acordo com o Comitê Organizador dos Jogos, hoje haverá entradas disponíveis para sessões concorridas, como as cerimônias de abertura e encerramento, jogos de futebol e a final de 100 metros rasos do atletismo.
Além disso, os espectadores poderão comprar ingressos para competições de handebol, hipismo, tiro com arco e polo aquático.
Amanhã, também a partir das 10h, será colocado à venda um novo lote de tíquetes para basquete, tênis, vôlei, vôlei de praia, judô, ginástica artística, rítmica e de trampolim, ciclismo de pista e saltos ornamentais, inclusive para semifinais e finais.
Para comprar o ingresso, é preciso acessar o site do Comitê Organizador. É possível comprar de quatro a seis entradas (por sessão) para até seis sessões. O pagamento pode ser feito por meio de cartão de crédito Visa e Solução de Pagamento Virtua

Movimentos engrossam críticas à presidente Dilma

A CUT tem manifestado publicamente a contrariedade em relação à reforma / Foto: Guga Matos/ JC Imagem
Incomodados com os primeiros movimentos do novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, movimentos populares, partidos políticos e entidades sindicais que foram às ruas em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff decidiram colocar a reforma da Previdência proposta pelo governo no alvo das próximas manifestações.
Em reunião realizada na última segunda-feira (18), em São Paulo, os grupos que integram a Frente Brasil Popular decidiram fazer um grande ato contra o impeachment de Dilma na segunda quinzena de março e incluir o descontentamento em relação à reforma da Previdência na pauta de reivindicações que terá ainda a rejeição ao afastamento da presidente e ao ajuste fiscal e a saída do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 
A proposta de reforma da Previdência que aumenta a idade mínima para aposentadoria foi alvo de críticas duras, principalmente por parte da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Segundo relatos, o líder sem-terra João Pedro Stédile teria dito que a proposta "é o limite" do apoio do movimento à presidente. Para Stédile, o aumento da idade para aposentadoria teria efeitos especialmente negativos nas zonas rurais. Ele não foi encontrado ontem. 
Já a CUT tem manifestado publicamente a contrariedade em relação à reforma desde o início do ano. "Depois da saída do (Joaquim) Levy todo mundo esperava uma guinada que reconectasse o governo com as bases que o elegeram em 2014. Mas o governo colocou um óbice", disse Julio Turra, diretor executivo da CUT.
'Tendência suicida'
Na reunião de segunda-feira sobraram críticas ao governo. Segundo participantes, Dilma não soube aproveitar notícias positivas do final do ano passado como a força das manifestações anti-impeachment, a aprovação do Orçamento para 2016, o pagamento das chamadas pedaladas fiscais e as decisões do Supremo Tribunal Federal contra o rito de afastamento proposto por Cunha.
"Parece que este governo tem uma tendência suicida. Não aproveita as oportunidades", disse Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares (CMP).
Formada por 52 entidades, entre elas PT, PC do B, CUT, MST, CMP e União Nacional de Estudantes (UNE), a Frente Brasil Popular foi responsável, ao lado de outros grupos, por levar 50 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, à Avenida Paulista, no dia 16 de dezembro, em um ato contra o impeachment de Dilma. Nesta quarta-feira, 20, a Frente começou a traçar o cronograma para 2016. A ideia é fazer um grande ato na segunda quinzena de março para dar uma resposta nas ruas às manifestações em defesa do impeachment, marcadas para o dia 13 de março

Recompensa de R$ 5 mil por pista sobre assassino de criança de 7 anos

O Disque-Denúncia está oferecendo uma recompensa de R$ 5 mil por informações que levem à prisão dos suspeitos pela morte da menina Beatriz Angélica Mota, 7 anos, encontrada morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão do estado, onde ocorria uma festa na noite do dia 10 de dezembro. A menina foi assassinada a golpes de facas e o corpo encontrado dentro de uma sala de material esportivo desativada. Beatriz Angélica Mota estava acompanhava do pai, o professor de inglês Sandro Romildo, que leciona na escola, e também da mãe, Lúcia Mota, em uma solenidade de formatura. Enquanto as pessoas participavam da festa, a criança desapareceu. O pai chegou subir ao palco, montado na quadra, para pedir ajuda das pessoas para localizar a filha. De acordo com a Polícia, a arma usada no crime, uma faca tipo peixeira, foi deixada no corpo da criança.


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