Na avaliação do NE 10, site do grupo Jornal do Commercio na internet, a manifestação de hoje no Recife, a favor de Dilma e Lula, foi a maior já realizada na capital pernambucana. Os organizadores estimam que 200 mil pessoas tenham ocupado as ruas do centro da Veneza Brasileira. A Polícia Militar calculou um número bem menor de participantes.
Vice-líder do Governo Dilma na Câmara Federal, o deputado federal Silvio Costa (PTdoB) baixou o sarrafo no presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), a quem chamou de "bandido, safado e ladrão".
Quem também esteve presente no ato foi o ex-prefeito João da Costa. Este argumentou que o PT não tinha outra alternativa a não ser levar Lula para o Governo Federal.
Em São Paulo, discursando perante uma multidão que ocupou 11 quarteirões em torno da Avenida Paulista, o ex-presidente Luiz Inácio da Silva falou em paz e esperança e defendeu um país pacificado, sem ódio.
"Eu não quero que o eleitor do Aécio vote em mim. Eu quero que todos compreendam que democracia é conviver com a diversidade", defendeu Lula.
O ex-presidente criticou os adversários por não acatarem o resultado da eleição de 2014. "Eles que se dizem pessoas estudadas, sociais democráticas, não aceitaram o resultado da eleição. Estão atrapalhando a presidenta Dilma a governar esse país", pontuou.
"Eles vestem verde e amarelo porque acham que são mais brasileiros do que nós. Corte uma veia para ver se sai sangue vermelho como o nosso? Eles querem viajar para Miami, eu viajo para o Rio Grande do Norte, para a Bahia, eu viajo pelo Brasil", salientou.
Segundo Lula, os que estavam na Avenida Paulista não tiveram metrô de graça e sabem o valor da democracia. "Eles têm de saber que as pessoas que estão aqui são as pessoas que produzem o pão de cada dia desse país", discursou o petista.
Jornalistas da região Sudeste acham que as manifestações de hoje mostraram que o país continua dividido, representando uma “ducha fria” para a oposição, que achava que o governo estava acabado.
Os governistas comemoraram o fato do ex-presidente Lula ter sido ovacionado pela massa, no mesmo local em que Aécio Neves e Geraldo Alckmin foram vaiados e chamados de “ladrões da merenda escolar”
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