Parte considerável do gás que alimenta os fogões dos brasileiros é importada pela Petrobras e depois distribuída. Por isso, é um produto que sofre impacto da alta do dólar.
bras anunciou na tarde desta segunda-feira (4), um novo reajuste para o botijão de 13 quilos de gás liquefeito de Petróleo (GLP) - o popular gás de cozinha. O novo preço médio do produto, que passa a valer a partir desta terça-feira (5), será de R$ 25,33 nas distribuidoras. No último aumento, anunciado em novembro do ano passado, o preço determinado foi de R$ 25,07.
Em Alagoas, o novo valor não deverá impactar no preço final do produto ao consumidor, segundo informou o tesoureiro da Associação dos Revendedores de Gás do Estado de Alagoas (Argal), Leandro Henrique Leite César. Ele diz que os revendedores não costumam passar preços pequenos para o mercado. "Aumentos de menos de R$ 0,50 geralmente são absorvidos pelos revendedores", conta.
O tesoureiro da Argal critica a nova política de preços da Petrobras para o GLP, denunciando que o formato está acabando com o setor em Alagoas, já que, diz ele, os reajustes não estão sendo repassados ao consumidor final.
Em nota, a Petrobras informa que a média nacional para os reajustes - que desde o ano passado passaram a ser trimestrais - considera os preços praticados nos diversos pontos de venda, que variam ao longo do território nacional, para mais ou para menos em relação à média, em até 5%. "O preço é anterior à incidência de tributos", ressalta.
Segundo a companhia, o preço de venda às distribuidoras não é o único determinante do preço final ao consumidor. "Como a lei brasileira garante liberdade de preços no mercado de combustíveis e derivados, as revisões feitas pela Petrobras podem ou não se refletir no preço final, que incorpora impostos e repasses dos demais agentes do setor de comercialização, como distribuidores e revendedores", ressalta.
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