A apresentadora do TV Jornal Meio Dia e do programa Rádio Livre, da Rádio Jornal, Graça Araújo, sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico extenso, no início da noite desta quinta-feira (6), enquanto treinava em uma academia localizada em Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A jornalista está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Esperança, na Ilha do Leite, área central da cidade. A direção médica da unidade de saúde informou que Graça encontra-se em estado grave e respira com auxílio de aparelhos.
De acordo com Pedro Henrique, personal trainer da jornalista e que a acompanhava no momento em que ela passou mal, Graça sofreu a parada cardíaca na Academia Corpo Livre e perdeu a consciência. O socorro foi acionado e a jornalista foi levada pelo Serviço Médico de Urgência (SAMU) para o Hospital Esperança.
Graça deu entrada no hospital por volta das 19h e foi atendida na emergência da unidade, em estado grave. "Peço a todos que orem por ela", pediu Pedro Henrique, muito emocionado.
Hábitos
Graça Araújo pratica exercícios com regularidade e costuma participar de corridas, já tendo inclusive chegado ao pódio em algumas delas. Procura também manter uma alimentação saudável. Apresenta diariamente um quadro chamado "Consultório de Graça", no Rádio Livre, que entrevista profissionais de saúde de várias especialidades, abordando doenças e hábitos saudáveis.
AVC
Em entrevista à Rádio Jornal, o neurologista Igor Brusk comentou sobre tipos de AVC.
"Quando uma artéria se rompe, o sangue sai de dentro da artéria para o cérebro. Alguns casos podem levar a um AVC hemorrágico. Alguns estão relacionados a maus hábitos como fumo e bebida alcoólica, outros tem a ver com má formação do cérebro ou ruptura de um aneurisma. No caso do aneurisma, não sabemos que temos. É um quadro muito súbito e a gente só descobre com a ruptura".
Ao comentar sobre possíveis sequelas, o médico afirma que há casos em que a recuperação é total. "Em alguns casos há sequelas, mas é bem variável. Há recuperações de 100% e algumas com sequelas. Geralmente, é preciso um tempo, varia de pessoa para pessoa. É necessário fonoterapia, fisioterapia, mas depende do quadro apresentado em cada caso", concluiu o médico.
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