A cobrança do Ministério Público Federal ao Governo de Pernambuco na transparência na divulgação dos valores repassados ao Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), à Fundação Professor Martiniano Fernandes (Imip Hospitalar) e ao Hospital Tricentenário pega em cheio uma figura bastante conhecida, um dos operadores do Governo, o médico Antônio Figueira.
Envolve uma relação questionável entre gastos com a saúde e o Imip via organizações sociais comandadas por ele, na condição de ex-gestor do Imip, entidade supostamente sem fins lucrativos.
De acordo com a ação, os valores repassados a essas organizações para a gestão de hospitais de campanha e outras unidades hospitalares ultrapassam R$ 40 milhões. Os procuradores também pediram que Imip, Imip Hospitalar e Hospital Tricentenário prestassem contas dos recursos recebidos, bem como dos relatórios de metas e atividades.
O não cumprimento da decisão acarreta em pagamento de multa diária de R$ 20 mil, que seja determinada a suspensão dos contratos de gestão firmados com as organizações e a suspensão do repasse de transferências voluntárias ao Estado.
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