Em tempos de pandemia, os cuidados com a saúde pública precisam ser redobrados. Exaltada pela Secretaria de Saúde de Pernambuco como referência no tratamento de doenças respiratórias, em especial a tuberculose, a realidade do Hospital Otávio de Freitas (HOF) não é tão exitosa quanto o discurso. Caminhar pelos corredores do setor de urgência e emergência da unidade pública, no bairro de Tejipió, na Zona Oeste do Recife, é praticamente uma corrida de obstáculos. Macas e cadeiras de rodas superlotam o pequeno espaço que deveria servir apenas para a circulação de pessoas. Nessa ala também é possível flagrar muitos pacientes pelo chão, improvisando camas com lençois ou pedaços de papelão.
A reclamação, entretanto, era por conta da demora no atendimentos. Deitado numa maca no corredor hospital, um jovem que reside em Garanhuns, padece com fortes dores esperando por uma cirurgia "Estou aqui desde a manhã da segunda (26), mas ainda não tenho resposta de quando será realizada a minha cirurgia. O atendimento demora muito. Infelizmente, a situação que temos que lidar é essa", relata o jovem a redação do portal de notícias Agreste em Alerta.
Hospitais estão se tornando um risco de contaminação pelo novo coronavírus para pacientes com outras doenças ou que sofreram traumas, além dos próprios profissionais que trabalham nas unidades de saúde.
Garanhuns 29 de outubro de 2020.
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