Segundo informações da mãe da Ana Vitoria 6 anos, e do Caique de 12 anos, ambos portadores de Microcefalia moradores de Jucati, no Agreste de Pernambuco a peregrinação por direitos está cada dia mais difícil. Inúmeras idas aos órgãos públicos, apelos e nenhum resultado positivo.
"Há anos eu corro atrás de tudo para suprir as necessidades dos meus filhos, porque trabalhar é praticamente impossível tendo crianças nessas condições. O mais humilhante é saber que temos direitos e não somos atendidos e tão pouco acompanhados. Meus filhos precisam ser vistos como pessoas que temos direito a saúde, com mais atenção é claro! Já recorri a Secretária de Saúde que disse que já "fazia demais" e foi nesse momento que me senti um nada, porque a nossa situação não é comum e eu preciso de assistência urgente, tanto para tratar meus filhos quanto para leva-los aos tratamentos na (ACD)" Disse a mãe de Ana Vitoria e Caíque em um momento de desabafo.
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Cabe agora pedir que o Ministério Público intervenha no quadro dessa família, pois a partir da Constituição Federal de 1988, as pessoas em desenvolvimento (crianças e adolescentes) se tornaram sujeitos de Direito. Posteriormente, com a promulgação do Estatuto da Criança e Adolescente ECA, os princípios da proteção integral e prioridade absoluta passaram a garantir a observância de tais direitos, inclusive os destinados às pessoas em desenvolvimento com necessidades especiais. Ou seja, o poder público tem a obrigação de cuidar das crianças e adolescentes com necessidades especiais.
Isso e uma vergonha um descaso total
ResponderExcluirAs autoridades ten que toma as providências