A Delegacia da Mulher em Garanhuns está investigando um pai de santo suspeito de ter cometido abuso e importunação sexual contra várias vítimas no Núcleo de Umbanda onde ministra sessões. Os casos aconteceram na sede do núcleo na Rua Ary Barroso, centro de Garanhuns.
A informação foi confirmada pela Própria Polícia Civil de Pernambuco e por algumas pessoas que teriam sido vítimas do assédio.
Em um dos BOs a que o portal teve acesso, uma das vítimas do sexo masculino diz que foi assediada sexualmente pelo pai de santo, de nome Whashington, em uma das sessões de umbanda que ele ministra.
O jovem relata que os primeiros episódios começaram com abraços forçados por trás, beijos no pescoço, e palpação durante o banho de ervas. Ainda segundo a vítima, o pai de santo beijava e lambia sua orelha. Em outra sessão de umbanda o pai de santo, se passando por uma entidade, passou a tentar beijá-lo forçadamente insinuando que praticaria sexo com o mesmo.
Uma outra vítima, esta do sexo feminino, também frequentadora do centro de um banda, disse em seu depoimento que o pai de santo pediu para realizar um banho de rosas nela, pedindo para a moça ficar despida e de costas. A mulher segue dizendo que o pai de santo, por várias vezes durante o banho, tocou seus seios, nádegas.
As vítimas relataram que o assédio também acontecia através do envio de mensagens de cunho sexual no WhatsApp (ver card) onde o suspeito tentava convencer a vítima a fazer sexo com
Uma outra vítima disse que o pai de santo tentou beijá-la a força e teria a obrigado a beijar outro participante da sessão. Ainda segundo a moça esta prática era recorrente. A mulher também relatou ter sido apalpada nas partes íntimas.
O Portal manteve contato com Whashington que negou as denúncias contra ele dizendo que as mesmas são infundadas.
"A Polícia Civil disse que está investigando todos os casos registrados até o momento. As diligências estão em andamento e seguirão até o esclarecimentos de todos os fatos. Mais informações poderão ser repassadas após a conclusão do inquérito, para não atrapalhar as investigações. O inquérito segue em segredo de justiça.